Cursos possibilitam ampliar a participação de mulheres em processos seletivos de empreendimentos de geração de energia renovável.
Lajes (RN) - A ENGIE Brasil Energia concluiu neste mês cursos de capacitação técnica, com bolsas exclusivas para mulheres Rio Grande do Norte, onde a Companhia implanta um dos mais importantes empreendimentos de geração renovável da região e o maior do seu portfólio, o Conjunto Eólico Santo Agostinho, nas cidades de Lajes e Pedro Avelino (RN).
A atividade, realizada em parceria com o SENAI, representa o lançamento de uma iniciativa de formação operacional feminina da Companhia, e está alinhada aos seus compromissos de diversidade e inclusão. Atualmente, as mulheres representam 26% do quadro de funcionários da ENGIE Brasil Energia, um aumento de sete pontos percentuais na participação feminina em comparação a 2020. Na divisão por áreas, embora as posições administrativas já estejam em equilíbrio de gêneros, as áreas de Operação e Manutenção (O&M), bem como de Implantação de Projetos, têm percentuais ainda baixos. A oferta de cursos, voltados para futuras profissionais destas áreas técnicas, foi pensada para impulsionar a participação das mulheres e promover o aumento da disponibilidade de talentos femininos também para posições de gestão.
No Rio Grande do Norte, com o início da implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho em 2021 e operação prevista para 2023, a ENGIE Brasil Energia procurou o SENAI-RN para criar o Programa Tecnologia em Geração Eólica e Geração Fotovoltaica. A iniciativa inédita oferece gratuitamente capacitação para formação profissional de mulheres em Lajes (RN) em Tecnologia em Geração Eólica e Introdução às Tecnologias de Geração Fotovoltaica. Ao todo, 31 mulheres - divididas em uma turma exclusivamente feminina, à tarde, e uma turma mista, à noite - participaram dos cursos de 52 horas/aula cada, que foram custeados pela ENGIE.
VALORIZAÇÃO E SUPERAÇÃO
O sonho de ser a primeira pessoa da família a trabalhar com energias renováveis fez com que a jovem Paloma Beatriz, de 22 anos, natural de Lajes, se inscrevesse no curso ofertado gratuitamente pela ENGIE. “O curso fez com que eu me sentisse realmente viva. Me fez acreditar que eu realmente quero e posso. Isso foi muito libertador e está fazendo com que eu acredite mais em mim mesma”, afirmou, orgulhosa, Paloma, que atualmente trabalha como garçonete em Lajes.
Com os sentimentos de valorização, respeito e dignidade, Hérica Lourena, de 26 anos, enxerga que a ENGIE é uma empresa comprometida com o desenvolvimento e profissionalização das pessoas, em especial as mulheres. “O curso me ajudou a voltar aos estudos, porque eu estava há 10 anos parada. Quando vi essa oportunidade, me esforcei, fui atrás e consegui. Só tenho gratidão. A palavra é essa. Porque a ENGIE soube valorizar nós mulheres e nosso município também”, destacou Hérica, que pretende ser engenheira civil.
INICIATIVA PILOTO ACONTECEU NA BAHIA
O primeiro curso exclusivo para mulheres oferecido pela ENGIE foi realizado em Umburanas, no semiárido baiano, região que, embora fértil em ventos, sofre com estiagem e falta de oportunidades profissionais. Neste projeto piloto, foi aberta uma turma de Auxiliar de Eletricista para Aerogeradores, em parceria com o SENAI-BA, com 25 vagas disponíveis. Foram 180 horas/aula para um grupo diverso: 68% das participantes se declaram pardas ou pretas, 68% delas têm entre 18 e 29 anos e 32% entre 30 e 49 anos. Com o sucesso do projeto e a firmeza no compromisso de acelerar e desenvolver mulheres nas áreas técnicas de O&M, a ENGIE Brasil Energia abriu uma segunda turma, dessa vez para 20 mulheres. O curso, mais curto, teve 120 horas/aula.
“Na formatura de ambas as turmas, ouvimos relatos de superação, colaboração, empoderamento, uma incrível vontade de aprender e a sensação de horizontes ampliados. Acredito que este projeto é só o início de uma jornada ainda mais representativa para as mulheres, para as comunidades onde estamos e para a ENGIE como um todo. Além de Umburanas, já começamos a desenvolver iniciativas específicas para atender outras regiões do País, como é o caso da região de Lajes e Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte, e estou muito orgulhosa de fazer parte destas realizações”, disse Luciana Nabarrete, Diretora Administrativa da ENGIE Brasil Energia.
Além de capacitar profissionais para futuras oportunidades em seus empreendimentos, a formação oferecida para as novas técnicas facilitará que elas tenham acesso a oportunidades em outras empresas além da ENGIE, em especial no Rio Grande do Norte, estado com mais projetos em implantação de energia eólica
Entre outras ações pela diversidade, a ENGIE assumiu compromisso com o WEPS (Princípios do Empoderamento das Mulheres), uma iniciativa da ONU Mulheres e OIT, compromisso de longo prazo para que o tema se torne um valor compartilhado nas diversas esferas que interagem na empresa. A Companhia também faz parte do Movimento Mulher 360, composto por um grupo de mais de 60 empresas, comprometidas em promover a diversidade e a equidade de gênero no ambiente corporativo.
DADOS DO SETOR
O setor de energia renovável empregou 12 milhões de pessoas em 2020, com a geração de cerca de 500 mil novos postos de trabalho durante a pandemia Covid-19, indica a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, em inglês). A expectativa é que, até 2050, o segmento de renováveis seja responsável por 43 milhões de empregos - dos 122 milhões de trabalhadores no setor de energia. Os empregos na área Eólica subiram de 1,17 milhão em 2019 para 1,25 milhão de postos de trabalho em 2020, sendo um número crescente nas operações e manutenção e na energia eólica offshore.
Porém, as mulheres representam apenas 32% da força de trabalho geral de energia renovável e 21% da força de trabalho eólica, segundo a Irena. Na Europa e na América do Norte a proporção de mulheres em empregos de energia eólica é maior, com 26%. Quando se trata de funções em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), esses números são ainda menores: 28% e 14%, respectivamente.
Entre as razões que podem explicar o cenário, o estudo Wind Energy: A gender perspective (IRENA), indica que as percepções dos papéis de gênero e das normas sociais e culturais formam uma grande barreira à diversidade nesse setor.
Att.,
Jocifran MOURA
Assessoria de Imprensa
Conjunto Eólico Santo Agostinho
ENGIE Brasil Energia
(84) 99940-1092
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