Com o surgimento, popularização e evolução do liquidificador (cada vez mais potente), um objeto tem sido cada vez menos utilizado: o moinho. Este objeto teve grande importância no sertão nordestino até meados dos anos 2000. Embora não tendo desaparecido por completo, é cada vez menos visto nas casas sertanejas, resistindo mais na zona rural.
Com ele, triturava-se qualquer tipo de grão, mas era na época de São João, na produção de canjica e pamonha, que o moinho tinha mais utilidade. Fixado na tábua da mesa, ou em uma plataforma pregada na parede, colocava-se os grãos de milho na boca de cima, rodava-se a manivela manualmente fazendo força, extraindo pelas laterais na parte de baixo: o líquido e o bagaço. Para extrair o máximo de líquido, ainda espremia-se o bagaço envolto por um pano. As vezes também, utilizava-se uma peneira.
Em algumas fazendas, nas raras que produziam café, ele também era utilizado para moer os grãos.
O moinho da fotografia, foi registrado na Fazenda Cacimba de Cima, Fernando Pedroza RN.
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