Atualmente a tração animal vem perdendo espaço no campo brasileiro, isso graças à facilidade de se adquirir veículo motorizado. Mesmo onde se utiliza a tração animal (no sertão nordestino por exemplo), o carro de boi praticamente não é visto, serve apenas como elemento esquecido da paisagem em baixo de uma árvore na frente das casas. Isso porque no sertão se preferiu as carroças puxadas por jumentos, cavalos e mulas, pois esses serviam também e ainda servem como meio de transporte entre as fazendas e a zona urbana, elas são movidas por pneus de carro com câmara de ar, bem mais ágil se comparadas às de madeira. Enquanto esteve em ênfase, o carro de boi foi mais utilizado nas regiões próximas do litoral, em especial no Agreste no transporte de água, da cana de açúcar entre os campos e as moendas, e de mercadorias; já na caatinga auxiliou no transporte do algodão, algaroba, lenha, carvão e água; no alto das serras também se utilizava devido a grande quantidade de areia pois precisava-se de um animal de força. Também serviu para diversos afazeres na zona urbana, desde carregar lixo, até material de construção.
A imagem acima trata-se de uma escultura em gesso e madeira. Foto feita na Chácara da vovó Zulmira, em Lajes RN. Há um exemplar de verdade na Fazenda Araras, mas perdi esse foto.
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