Vamos começar a partida,
chamada também de pelada.
onde todo mundo se grita,
se dribla e dar risada.
Lá no são Judas Tadeu
onde de tudo já deu,
inclusive nos versos meus,
costuma dar presepada.
jogando tudo na boa.
Quem ganha é quem zoa,
quem perde dar canelada.
Veja que disputa linda,
com golpes de MMA.
A bola tava por cima,
e as travas pra lá e pra cá
Vão lá pra cabecear!
E tem jogador na tara,
doidim pra rede estufar.
Tem zagueiro bruto e parrudo,
apelidado de Boi Tungão.
Na área já fez de tudo,
inclusive bola na mão
já fica logo cercado.
É tanta porrada nas costas,
que fica desnorteado.
Num lance bem disputado,
ou numa jogada qualquer,
tem uns que entram de sola
e outros de jacaré
vale tudo quanto ensina.
Um entra com a perna mais firme
e o outro com as travas por cima.
Levanta que não foi nada,
assim diz um ao outro.
Mesmo que depois da pancada,
a carne fique no osso.
joga fácil e não enrola.
Faz gol e também dar passe,
parece mágico da bola.
Há quem tenha talento e leveza,
parece ter algo mais.
Basta um toque com destreza,
e já deixa dois para traz.
chuta leve ou solta bomba.
Sem temer a curva que faz,
sai que é tua Merçonga!
Não se iluda com a idade
o cara ainda dar pro gasto.
Basta um lance de majestade
Pra pelada virar jogaço.
um jogador genial.
Maestro quando jogava,
palhaço quando brincava,
que todo mundo gostava.
Gilson Cassiano Sobrinho (Roberto Bacurau)
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