Há mais de trinta anos, o Corte aberto entre os açudes Lajinha e Gavião estava obstruído por rochas que deslizaram e impediam a passagem da água entre os dois açudes. O Açude Lajinha foi construído nos tempos das "Frentes de Emergências" e o Gavião provavelmente no final da primeira e início da segunda década do século XX pela Great Western, empresa inglesa que trabalhava na construção do ramal da linha férrea que ligaria Lajes ao Seridó.
Tanto Lajinha como Gavião sempre foram importantes reservatórios de água para a cidade, o primeiro principalmente para os animais; o segundo até para consumo humano antes da construção da Adutora Sertão Central Cabugi. atualmente Gavião encontra-se totalmente seco, até mesmo a cacimba secou, já Lajinha tem água em sua cacimba que sacia a sede de centenas de animais entre caprinos, ovinos, muares, equinos e o gado, estes últimos são os que mais sofrem com as estiagens.
Em um encontro no Ponto dos Vaqueiros, surgiu a ideia de reabrir o Corte na esperança de que quando o inverno voltar, a água de Laginha volte a cair dentro de Gavião novamente. Ambos são alimentados por diferentes riachos que desaguam no Rio Salgado. O produtor rural Wellington Santos levou a ideia até ao Conselho, ao vice prefeito José Marques Fernandes (Marcão) e à Secretária de Agricultura Jane Carla Felipe. As obras foram feitas com recursos próprios do município utilizando as máquinas do PAC doadas nos Governo Lula/Dilma e teve o importante serviço do tratorista Canindé Capitão e o caçambeiro DQ.
Domingo, 18/12/2016, estive no local vendo a situação de Lajinha e aproveitei para percorrer o Corte.
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