sábado, 16 de julho de 2011

Entrevista - Wagner Paulista

Foto: Cícero - Wagner Paulista


Há quanto tempo você está longe do seu Estado, Goiás? "Agora em Julho completa três anos."

Acredito que em Goiás este tipo de evento não dê público porque lá o povo tá acostumado com grandes circuitos de rodeios televisivos. Estou certo? "Aí é que você se engana. Isso lá é como a vaquejada por aqui, você pode fazer 3 vaquejada no mês e mesmo assim vai ter público. É uma questão de cultura."

Você já teve prejuízo em algum evento? "Nossa! Teve evento que apurei apenas trezentos reais na bilheteira e ainda perdi um touro. Tem gente que acha que agente só ganha dinheiro e não tem despesas. Se eu tivesse dinheiro, não andaria em um carro velho e nem teria um caminhão toco."

Percebi que seus touros não são bravos, e sim, treinados. Eles têm um treinador específico? "Não. Tudo depende da forma como o animal é tratado. Se você o trata bem ele vai fazer aquilo que você quer, se você o maltrata ele vais se tornar arisco."

Qual animal do seu rodeio você estima mais? "Nenhum. Gosto de todos da mesma forma"

Se alguém quisesse comprar o touro Ouro Branco, você venderia por quanto? Tinha que ser um monte de dinheiro, mas o povo por aqui não me daria mais que R$ 2.000,00 (dois mil reais) por ele. Na verdade o que tem valor aqui é o cavalo de corrida. 
obs: Ouro Preto é o touro da mesa da amargura.

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