Um sonho de várias pessoas de Lajes (a reativação da rede ferroviária) que alcançaram os tempos em que os trens ainda eram importantes nesse país, pode realizar-se, só não se sabe quando. Lajes está na rota de uma ferrovia que pode ligar Mossoró à Natal, mas não é para passageiros, somente para o escoamento da produção. Leia!

Um sonho de várias pessoas de Lajes (a reativação da rede ferroviária) que alcançaram os tempos em que os trens ainda eram importantes nesse país, pode realizar-se, só não se sabe quando. Lajes está na rota de uma ferrovia que pode ligar Mossoró à Natal, mas não é para passageiros, somente para o escoamento da produção. Leia!

Ferrovia vai custar R$ 829 milhões

"Os parceiros do projeto de implantação do Eixo Ferroviário, ligando Mossoró a Natal, seguem em frente com o projeto Mossoró. A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) segue com o seu projeto que visa implantar um Eixo Ferroviário ligando Mossoró à cidade de Natal e à Região Metropolitana do município.O diretor-presidente da Codern, Renato Fernandes, afirmou que os seus parceiros na execução do projeto em apreço, no caso a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e a Associação Comercial e Industrial de Mossoró (Acim), estimam em R$ 829 milhões a sua consecução.Renato Fernandes explica que, na fase atual, o que interessa é a atualização de estudos e a busca de parcerias público-privadas. O Governo do Estado, através do Idema, contratou a empresa Planejamento em Trabalhos e Consultorias (Petcon), vencedora da licitação, para fazer o estudo de localização de terminais de granéis sólidos, que é parte integrante desse projeto.

Projeto

O total do projeto contempla a construção, a recuperação e, ainda, a restauração de 470 quilômetros de linha férrea, além da elaboração de projetos estruturantes, voltados para o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte. Concluído o trecho e seus ramais, o trem cortará o Estado, passando pelas principais cadeias produtivas do Estado.

As ligações ferroviárias irão se limitar ao território potiguar de forma a favorecer o escoamento da produção local por meio dos terminais, os dois portos ilhas, bem como pelo porto da cidade de Natal, que terá uma redução de frete em outros produtos, estimado em cerca de 30%.

O projeto também prevê que, no Porto Ilha de Areia Branca, será reservado um local para o embarque de ferro, calcário e outros minerais destinados a exportação."

Fonte:  http://logisticaetransportes.blogspot.com.br

Obs: matéria publicada em 2007