No sertão nordestino, em tudo quanto é lugar, o homem dar um jeito de armazenar água. Se o hábito não é necessário no inverno, na seca ele é imprescindível. Quando a pastagem das planícies ficam escassas, os sertanejos costumam manejar o gado para cima das serras, que devido a topografia, altitude e difícil acesso, costumam produzir e conservar, ainda uma quantidade significativa de forragem.
Mas um outro problema, ocorrido lá em baixo, também ocorre em cima: a falta de água. Uma das formas que o homem encontrou de armazenar ao máximo a água das chuvas, é a utilização de tanques naturais que se formam nas rochas das serroteiras. Alguns ainda constroem pequenas paredes com pedra e cimento, aumentando assim o volume captado.
Na foto acima, meu tio Antônio Eleutério, mostra tanque construído por meu avô, Miguel Eleutério, na Serra dos Caboclos, em Santana do Matos, quando esta pertencia ao senhor Walter Olímpio.
Acima e abaixo, tanques naturais da Fazenda Malhada Funda, zona rural de Santana do Matos
Na foto acima: tanque em Cachoeira do Sapo; abaixo: estrutura de alvenaria aproveitando as lajes da serroteira em Cerro Corá.
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